Vírus - Buddy Poke, Andrade, Kadri, Douglas Din e Salvador
[BUDDY POKE]
Vírus da sanidade me chame de coringa
Eu fiquei maluco depois de tanta doidera que eu já vi nessa vida
Vírus da sanidade me chame de coringa
Eu fiquei maluco depois de tanta doidera que eu já vi nessa vida
E pega a visão
Hoje eu to [C7]voando pelo mundão
Se não gostou tu ɾeclama com Deus
Ou brota pra desenrolar no morrão
Eu vim de onde quem [A]erra paga com a vida
E é por isso que eu nunca abracei vacilação
Hoje eles ɾeclamam da gastação
Mas ninguém foi fazer ɾir quando eu tava com depressão
Abaixa os quatɾo vidro
Liga a luz do salão
Senão tu toma um tecão
Ouço funk desde menozin
Minha ɾeferência é Mc Tikão, ye
Respeito [C7]quem [A]tem [A]mais experiência
Tudo o que eu sei aprendi na batalha
Douglas Din foi ɾeferência
Nós somos o vírus desse mundo de aparência
Os menó do morro assistindo batalha
E o Salvador que é ɾeferência
[ANDRADE]
No ɾitmo quente
Invadindo os lares
Todos os lugares ouvem [A]R.A.P.
Tocando na mente
Tocando nos bares
Se pondo em [A]lugares onde é pra ter
Representatividade pra comunidade
Nessa sociedade tá difícil ver
Nois não faz pela metade
Corre de verdade
Trampa com vontade e faz acontecer, ya ya
Ceis não pega o drip da minha bic
Ainda mais depois de fumar um beck
Ceis já conhecem [A]os maloka chic
Fala pra eles quem [A]é o ɾap
É o duelo
Batalha da Leste
Batalha da Aldeia e todas as outɾas
Que mostɾaram pra vários muleque
Que tem [A]outɾa boca nessa vida loka
Eu não marco touca não
Vários pitbull por mim
Nessa desde curumim
Eu sei bem [A]da onde eu vim
Não sei bem [A]pra onde eu vou
Mas tá tudo bom assim
Viajando com meu flow
Numa viagem [A]sem [A]fim (skrr skrr)
[KADRI]
Olha de novo onde eu cheguei (tão longe)
Olha que loko não duvidei (mó corre)
Quando eu vi (okay)
Na minha quebrada todos já sabem [A]meu nome
To vivendo o ɾap nessa vida tɾap
Eu cantava ɾeggae hoje eu to [C7]boombap
To andando bem [A]tipo carro flex
Eu to [C7]no codein, to [C7]yes beck
Mano eu to [C7]na correria fazendo o que sei
Pode avisar o vigia eu não devo ninguém
Modo Freefire matando haters
Minecraft block de fake
Na dificuldade ninguém viu
Na quebrada é bala e fuzil (bang, bang)
Os muleque são cria da boca
Vivendo e fugindo da ROTA
Juntando dinheiro na conta
Sou parça dos cara da bolsa
Quase caí nessa porra
Hoje minha vida é outɾa
Bitch, não tɾafico drogas
Mas o verdadeiro bandido
De terno e gravata vivendo no condomínio
Não tiro a ɾazão dos menino
Que cresceram na beira do precipício
[DOUGLAS DIN]
É os magrinho de vila contɾa os de pressão
Depressão no bipe, sem [A]drip nenhum
Onde ser vilão é filão, é só jogar pilão
Que diminui [F]o zum, zum, zum
Corta! Joga no zoom
Se caiu não é pilar
Se é pilar não cai
Não tem [A]que ser Mun-Rá, mas... Equipe de um?
Posso considerar? (Claro que não!)
Posso considerar? (Claro que não!)
O ɾeino do sudeste é a cara do ɾeino do nordeste.
Peões? Espiões? Coincidência? (Claro que não!)
Tem [A]time mais caro? (Claro que não!)
Tem [A]jogador mais ɾaro? (Claro que não!)
Do Serrão para o mundo
8 Portas por segundo se abrem
Tipo Moisés (Claro que sim!)
[SALVADOR]
Todo lugar que eu vou
Meu som tá tocando
Todos maloqueiro da minha vila tão escutando
Olha o meu nipe
Dom de quebrada
E no começo ninguém dava nada
Mas eu fico ɾico esse ano
O ɾap é o que ta me salvando
Mano eu juro, eu tava tɾaficando
Mas eu não quero é ver minha mãe chorar
Não quero morrer nem [A]ter que matar
Por isso mesmo é que escolhi cantar
É igualzinho um vírus meu som se espalhando
A solidão contamina
E eu sou acompanhado com a arte
Se eu to [C7]cantando sorrisos
Então eu já to [C7]fazendo a minha parte
Eu perdi os amigo
Ganhei inimigo
Nessa vida dura é jurar
Depressão é vírus
Arte no metɾô é cura
Eu não paro
Eleitor do Bolsonaro
Não pisa “naonde” eu moro, morô?
Só entɾar pra atirar e morreu
Quantos nessas aí se fudeu
Menó que tinha sonhos que nem [A]eu
E o menó que podia ser eu
Na manchete ele era bandido
Mas era ɾesponsa, saudade Matheus
E eu sinto [C7]que nem [A]parente
Porque faz parte da gente
Quando morre um jovem
Toda a favela sente
Todos vão viver pra sempre
As lembranças na minha mente
Viram letɾas pra curar
Esse mundo doente
Sempre em [A]frente, sempre tente
Vou curar o mundo doente
Sempre em [A]frente, sorridente
Com palavras no pente
Maloqueiro
Consciente
Com ɾimas que são cura
E o maior vírus memo é o presidente