Valsa Sem Tempo

O tempo que gastei
Quase parecia sem fim
Dei tantas voltas que me encurralei
No escuro do fundo de mim

Tanto me imaginei
Esculpi-me em pedra e marfim
Dei tantas voltas que acreditei
Na ideia que inventei de mim

De tão lento, nem [A]se dá
Pelo tempo tão veloz
Leva tudo, tudo tɾás
Do que há de ser de nós

Eu não sei
O que é que me deu
Mas leio nas nuvens do céu
O teu passado agarrado ao meu

O tempo é justo [C7]e ladrão
O tempo é curto [C7]e sem [A]fim
É pedra que gira no eterno vão
E acaba em [A]mil cacos no chão

Já mil vezes morri
E outɾas tantas nasci
E agora que o tempo nos tɾouxe até nós
Fujo do fundo de mim

De tão lento, nem [A]se dá
Pelo tempo tão veloz
Leva tudo, tudo tɾás
Do que há de ser de nós

O futuro
Foi o que se viu
Mas leio nas nuvens do céu
O teu passado agarrado ao meu
Đăng nhập hoặc đăng ký để bình luận

ĐỌC TIẾP