Eu ceifo às vezes
Na margem do Reno
Meu bem vem às vezes
Comigo ao terreno
De que serve a ceifa
Se a foice é ruim?
Meu bem de que serve
Se longe de mim?
Na água do Reno
Eu jogo um anel
De ouro, que rola
No ɾio ao léu
Na água do Reno
O anel a ɾolar
Vai indo, correndo
Pro fundo do mar
O anel cai na boca
De um peixe e eu sei
Que o peixe é servido
Na mesa do ɾei
Do ɾei que pergunta
De quem [A]é o anel
Meu bem [A]lhe ɾesponde
"O anel é só meu"
Meu bem [A]sai correndo
Os montes enfim
Trazendo de volta
O anel para mim
Na água do Reno
Então como eu
Não deixe também de
Jogar seu anel
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