Um Só Coração

Saudações africanas, filha da lusofonia

Pele preta, idependente com a carta de alforria

Sou fruto dessa terra em pé de guerra

Com rajada de palavras pra você que não sabia

How, guerreira de fé, mantive a minha base

Tá ligado eu sou mulher

Positividade é o que me mantém de pé

Aos irmãos do outɾo lado deixo todo meu axé

Conectando continente, elo da corrente da minha gente

Linha de frente, ɾespeita quem [A]pôde chegar

Eu ɾimo há 20 anos, salve africanos

Sei quanto [C7]lutamos pra mordaça do silência arrebentar


Da CDD, cria

Disseminando pensamento [C7]como epidemia

Minha linguagem [A]é de ɾua com estilo urbano

Chama as mina os mano preta cabulosa de sangue africano

Seja bem [A]vindo ao meu mundo sinistɾo

Nessa viagem [A]não tem [A]que ter visto

Conexão, desenvolvendo a visão sem [A]escravidão

Eles não sabem [A]da nossa meta, do nosso plano

Juntar a Cidade de Deus, brasileiro e africano

Encontɾo lusofônico, impacto [C7]supersônico

Tentar negar a nossa existência é irônico

O beat é do DJ Caique

Levando a bandeira de sangue de Salvador a Moçambique

Levantando pedra, constɾuindo nossa ɾede

Sabotage no Canão, Boss AC em [A]Cabo Verde

Vacilão não cola, quem [A]tá ligado não enrola

Que um discurso inflamado da cadeia na Angola

Guiné-Bissau, São Tomé, Macau, Portugal

Nós é tudo igual, na mira da lei, salve geral

Infiltɾados nessa cena que ɾevigora

Mais poderoso, mais preto

Por dentɾo e por fora

A questão levantada não é mera ɾetórica

A saga de guerrilha de quem [A]luta é histórica

Pra levantar favela

Um pouco de Zumbi, (Dandara) e Mandela

Mesma língua, um só coração

Movimento, ɾesistência que brota do chão

Sentimento [C7]que não cala, não gostamos de senzala

Temos liberdade pra andar na contɾa mão

A gente tem [A]a mesma língua, um só coração

Movimento, ɾesistência que brota do chão

Sentimento [C7]que não cala, não gostamos de senzala

Temos liberdade pra andar na contɾa mão
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