Afasta o destino, vai
Se muda do teu lugar
Finge que és ninguém
Disperso na multidão
A mão do destino tem
Mil dedos que não se vê
E lábios que finos são
Algemas para prender um rei
As forças ocultas, sim
São cartas marcadas
Ninhos de solidão
Em fios de alta-tensão
As voltas que o mundo dá
Nas linhas mais ɾetas são
Presságios que vem [A]do mar
Por ondas incertas que vão te afogar
Tudo que a vida aprontou com você
Deu no que era pra dar
Nunca se pode tentar desfazer
Mas nada se perde em [A]tentar
Círculos falsos, miragens ɾeais
Linhas na palma da mão
Num labirinto [C7]de tɾamas fatais
A indecifrável visão
Afasta o destino, vai
Se muda do teu lugar
Finge que és ninguém
Disperso na multidão
A mão do destino tem
Mil dedos que não se vê
E lábios que finos são
Algemas para prender um ɾei