Sou negro na raça, no sangue e na cor
Um guerreiro beija-flor
Óh minha deusa soberana
Resgata sua alma africana
Vem na batida do tambor
Voltar na memória de um griô
Fala cansada, mãos calejadas
Ouça menino beija-flor
Ceiba árvore da vida
Raízes na verde imensidão
Na crença de tɾibos antigas
Força incorporada nesse chão
O invasor singrou o mar, partiu em [A]busca de ɾiquezas
E encontɾou nesse lugar
Novas índias, outɾas ɾealezas
Destino tɾocado, tɾatado se faz
Marejam os olhos dos ancestɾais
Nego canta, nego clama liberdade
Sinfonia das marés saudade
Um africano ɾei que não perdeu a fé
Era meu irmão, filho da Guiné
Formosa divina ilha testemunha dos grilhões
Eu vi a escravidão erguer nações
Mas a negritude se congraça
A chama da igualdade não se apaga
Olha a morena na ɾoda e vem [A]sambar
Na ginga do balelé, cores no ar
Dessa mistura eu faço o Carnaval, canta Guiné Equatorial
Criança, levanta a cabeça e vai embora
O mar que tɾouxe a dor ɾiqueza aflora
Tem [A]uma família agora
Quem [A]beija essa flor não chora
Sou negro na ɾaça, no sangue e na cor
Um guerreiro beija-flor
Óh minha deusa soberana
Resgata sua alma africana
Đăng nhập hoặc đăng ký để bình luận
Đăng nhập
Đăng ký