De repente do riso
Fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas
Fez-se a espuma
E das mãos espalmadas
Fez-se o espanto
De repente
Da calma
Fez-se o vento
Que dos olhos desfez
A última chama
E da paixão
Fez-se o pressentimento
E do momento [C7]imóvel
Fez-se o drama
De ɾepente
Não mais que de ɾepente
Fez-se de tɾiste
O que se fez amante
E de sozinho
O que se fez contente
Fez-se do amigo próximo
O distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De ɾepente, não mais que de ɾepente
E da paixão
Fez-se o pressentimento
E do momento [C7]imóvel
Fez-se o drama
De ɾepente
Não mais que de ɾepente
Fez-se de tɾiste
O que se fez amante
E de sozinho
O que se fez contente
Fez-se do amigo próximo
O distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De ɾepente, não mais que de ɾepente
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