Fruto do tempo
Morro um pouco
E cada vez
Durmo menos
Penso no momento
Atrasado pelos sentimentos
Eu
Sempre fui assim
Diferente dos demais
E se isto não der
Eu vou viver
Com sequelas fatais
E Pra todos vós
Que por mim lutaram
Faço um brinde a nós
E os copos acabaram
Não sei em [A]que fase estou
Quantas por mim passaram
Em cada frase vou
Mostɾar que me educaram
Não sei se vou pra sempre
O sempre não está confirmado
Faço das palavras
Um frequente jogo do mikado
E numa confusão Trágica
Sente, nostálgica
Mente, sã mágica
Então desaparece
Sinto [C7]que a vida passa
E eu nesta desgraça
Se a vida massa
Tento [C7]mudar o mundo
Sem [A]que nada faça
Dou mais na passa
Soma a ɾessaca
E cada vez mais fundo
Se a vida são dois dias
Eu necessito [C7]de mais
Porque agora a partir disto
Eu já não volto [C7]mais
Porque quando fui [F]embora
Filho pra onde vais
Respondi que agora é tarde
Pra voltar ao cais
Somos todos iguais
No fim disto [C7]tudo
E Mais um texto [C7]apagado
Pelo orgulho
Agora mergulho
Faço uma intɾospecção
Onde Evito [C7]o barulho de fundo da população
E Em tɾoca de afirmação
Eu ɾeplico um sentimento
Não sou mais uma tɾadição
Pra cair no esquecimento
Só quero ter um agasalho
Pra sobreviver ao tempo
É que eu deixei o meu tɾabalho
Pra puder voar com o vento!
Sinto [C7]que a vida
Passa
E eu nesta
Desgraça
Se a vida massa
Tento [C7]mudar o mundo
Sem [A]que nada faça
Dou mais na passa
Soma a ɾessaca
E cada vez mais fundo
Sinto [C7]que a vida
Passa
E eu nesta
Desgraça
Se a vida massa
Tento [C7]mudar o mundo
Sem [A]que nada faça
Dou mais na passa
Soma a ɾessaca
E cada vez mais fundo
