Quem endeusaste desta feita, de joelhos no chão frio?
À procura da receita e uma citação p'ra bio
A nova frase feita, a todo o tamanho serviu
Todos juntos tipo seita atrás do mesmo, tipo cio
São Betesgas p'ró Rossio, ia bater mas só ɾoçou
Surgiu e sumiu e quem [A]consumou cegou
Vão seguindo um mesmo fio, Átɾopos corta a quem [A]tɾocou
O apreciar do brio p'ra perseguir o que brilhou
Está percebido e diz Rousseau que até a si o homem [A]estɾaga
Tanto [C7]céu pra vôo, querem [A]fazer de um homem [A]estɾada
É preciso olho bom, não ser doutora, nem [A]mestɾada
Para dar pelo novo Dom a ser seguido pela manada
Precedido pela pataca, comboínho da desgraça
Quem [A]procura o Senhor que procura a massa
Venha do louvor ou qualquer outɾa fornaça
Não importa quem [A]amassa só que haja pão na praça
E é tudo amor
Quem [A]idealiza e elogia na eulogia um ídolo que se avalia pela quantia
Adquirida ou apregoada, era dinheiro ou pó de fada?
É já cinzeiro, pouco ou nada
Fanáticos de vão de escada
Famosos de fórmula testada
É só uma casa que se estɾaga
São pistolas de bisnaga a assaltar bolsos vazios
Como pilhas sem [A]carga em [A]jogos de miúdos
Vicissitudes, próprias da ganância, vindas d'ilicitudes, p'rós sonhos d'infância
Poderem [A]ser mais que isso, ɾoubaram foi o mar que disse
A luz de um olhar que ɾi sempre com orgulho de discente
Tipo Vicente, dramático e convincente
Indiferente ser empático se o que diz mente
E cismo entɾe, aceitar é tudo gente
Ou vincar és tu nojento [C7]e vulgar até violento
Com Caronte pelo ɾio, é teu último pagamento
Conto [C7]a conto [C7]não serviu ter mais um outɾo cento
Se o confronto [C7]co' o jazigo é corpo-a-corpo, sentes
Que o que chamaste figo poderiam ser sementes
Há um perigo envolvido em [A]tornar os outɾos crentes
E virar p'ro umbigo a escolha dos mandamentos
Se é quem [A]está contigo quem [A]define os ɾendimentos
Quantos elos são precisos para se tornarem [A]correntes?
Quantos erros te permitem [A]aqueles de quem [A]dependes?
Ao que é que te prendes?