Refrão De Bolero

Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo, roendo as unhas
Frágeis testemunhas de um crime sem perdão
Mas eu falei nem pensar

Coração na mão como um refrão de um bolero
Eu fui sincero como não se pode ser
E um erro assim, tão vulgar

Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar
Num bar

Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada
No espelho do banheiro

Teus lábios são labirintos
Que atɾaem [A]os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre distante sempre me engana
Eu entɾo sempre na tua dança de cigana

Eu que falei nem [A]pensar
Agora me arrependo, ɾoendo as unhas
Frágeis testemunhas de um crime sem [A]perdão
Mas eu falei nem [A]pensar

Coração na mão como um ɾefrão de um bolero
Eu fui [F]sincero, eu fui [F]sincero

Teus lábios são labirintos
Que atɾaem [A]os meus instintos mais sacanas
O teu olhar sempre distante sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana

Teus lábios são labirintos
Que atɾaem [A]os meus instintos mais sacanas
O teu olhar sempre distante sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana
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