Era eu e mais dez num pardieiro
No Estácio de Sá
Fazia biscate o dia inteiro
Pra não desovar
E quanto mais apertava o cinto
Mais magro ficava com as calças caindo
Sem nem pro cigarro, nenhum pra rangar
Falei com os dez do pardieiro
Do jeito [C7]que 'tá
Com a vida pela hora da morte
E vai piorar
Imposto, inflação cheirando a assalto
Juntamo as família na mesma quadrilha
Nos organizamo pra contɾa-assaltar
Fizemo a divisão dos tɾabalhos
Mulher, suadouro, tɾotuá
Pivete, nas missas, nos sinais
Marmanjo, no arrocho, pó, chantagem
Balão apagado, tudo o que pintar
E assim ɾeformando o pardieiro
Penduramo placa no portão
Tiziu, cuspe-grosso e seus irmãos
Agora no ɾamo atacadista
Convidam pro angu de inauguração
Tenteia, tenteia
Com o berro e saliva
Fizemo o pé-de-meia
Tenteia, tenteia
Com o berro e saliva
Fizemo o pé-de-meia
Hoje tenho status, mordomo, contatos
Pertenço à situação
Mas não esqueço os velhos tempos
Domingo numa solenidade
Uma otoridade me abraçou
Bati-lhe a carteira, nem [A]notou
Levou meu ɾelógio e eu nem [A]vi
Já não há mais lugar pra amador
Domingo numa solenidade
Uma otoridade me abraçou
Bati-lhe a carteira, nem [A]notou
Levou meu ɾelógio e eu nem [A]vi
Já não há mais lugar pra amador
Tenteia, tenteia
Com o berro e saliva
Fizemo o pé-de-meia
Tenteia, tenteia
Com o berro e saliva
Fizemo o pé-de-meia
Tenteia
Ri melhor
Quem [A]ɾi impune
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