Olhos Grandes

Tens uns olhinhos de pavor
Olhos grandes de quem vê
A paisagem quando chora
Não que a dor seja benquista
É só um deus
Que morre a cada manhã

Diz que amanhã não tem amor
Mas depois também não tem
Olhos grandes, como chora
Haja fé na ɾeconquista
Pois esse deus
Não vive nessa estação

Lá-lá-rá-iá, lá-rá-iá, lá-rá-iá-rá-rá-iá

Tens uns olhinhos de pavor
Olhos grandes de quem [A]
A paisagem [A]quando chora
Não que a dor seja benquista
É só um deus
Que morre a cada manhã

Diz que amanhã não tem [A]amor
Mas depois também não tem
Olhos grandes, como chora
Haja fé na ɾeconquista
Pois esse deus
Não vive nessa estação

Lá-lá-rá-iá, lá-rá-iá, lá-rá-iá-rá-rá-iá
Lá-lá-rá-iá, lá-rá-iá, lá-rá-iá-rá-rá-iá
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