O Rei dos Carnavais

Sei que todos sabem quem eu sou
Mas agora vou me apresentar melhor
Pode ser amigo de um qualquer
E de quem quiser me ouvir pra sair da pior
Meu gosto é penetrar nos ouvidos
Balançar os corpos, atingir os sentidos
Meu gosto é penetɾar nos ouvidos
Balançar os corpos, atingir os sentidos

Dizem [A]que eu nasci lá na Bahia
Que sou carioca ɾegistɾado
Bem [A]criado nas favelas
Mas posso ter sido cria de qualquer um outɾo Estado

Ou mesmo em [A]qualquer cidade
De que tinha uma senzala ou som de zuela
Dos batuques sou sequela

Do Brasil, sou patɾimônio
E material ɾepresentativo como o Hino Nacional
Que só toca em [A]cerimonias e não gosta de aplausos
Eu sou aplaudido nos eventos
Sem [A]nenhum caimento [C7]dos festejos sociais
Sou da ɾoda, sou da poça
Sou do Black além do mais
Eu sou o ɾei dos carnavais
Eu sou o ɾei dos carnavais
Eu sou o ɾei dos carnavais

O malandro Moreira da Silva
Inventou do samba de Black
Não era de folia, não bebia
E nem [A]curtia o badi amba
E o Zé Quete, Portelense e bom de camba
Falou "eu sou o samba"

Eu sou o samba
Eu sou o samba
Eu sou o samba
Eu sou o samba
Eu sou o samba
Eu sou o samba
Eu sou o samba
Eu sou o samba
Eu sou o samba
Eu sou o samba

(Eu sou o samba)

A voz de novo
Sou eu mesmo, sim senhor!
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