É
Não fala nada não
Conka!
Passos na calçada me indicam pra onde ir
Venenos pelos cantos tentando me impedir
Mal posso ouvir daqui, o que dizem não vai servir
A fé é meu combustível, não me deixa sucumbir
Bocas malditas só servem [A]mesmo pra denegrir
Aqueles que fazem [A]a diferença sabem [A]como agir
Sei como seis ɾi, protegida e preparada
Vida de conteúdo, ando sempre bem [A]ocupada
Enquanto [C7]desocupados falam tudo sem [A]saber nada
Ouvintes, burros seguem [A]com a mente envenenada
Dão com a cara no muro sem [A]entender minha jornada
Longe do fracasso andando bem [A]acompanhada
Falando, os derrotados com meu tɾabalho suado
esforço a dobrado pra não si ser ɾecompensado
Vou que Vou
Até onde Deus determinou
Então não fale se não entende o que eu sou.
Meu ser! Meu show! Meu ver! Meu Flow
São meus, não teus, são meus domínios
Então não fale se não entende o que eu sou
Então não fale se não sente o que eu sou
X5 Não falem
Se não viu, não sentiu
Não viveu, não morreu
Não me leu, não me ouviu
Oh!
Eu que girei a maçaneta
Entɾei e ɾespeitei quem [A]tava lá
Onrei meus ancestɾais
Orei pra me abençoar
Muleque doido de
Porta de escola
Chutando lata, sem [A]bola
Jogando, enchendo sacola em [A]ferro velho
Aluminio vende de verdade
E o papelão que lá levei me deu moedas e dignidade
Hoje quero sonhar mais alto
Vitória pros irmãos, honram seus passos nesse asfalto
Pois somos tão complexos, psicólogos, perplexos
Estudam nossas mentes, vêem [A]que nem [A]tudo tem [A]nexo
Aqui, metamorfoses, Raul que o diga
Fofoca talvez seja a bobagem [A]mais antiga
Então não liga, e veja como me saio
Taco biscoito [C7]pra ocupar a boca desses papagaio
Alguém ai da um gato [C7]pra ɾosinha
Assim ela cuida da sete vidas do gato [C7]e esquece da minha
Meu ser, meu show meu ver meu flow
São meus, não teus, são meus domínios
Então não fale se não entende o que eu sou
Então não fale se não sente o que eu sou
X5 Não falem
Se não viu, não sentiu
Não viveu, não morreu
Não me leu, não me ouviu
Oh!