Me corte na boca do céu, a morte não pede perdão
É o tambor desse destino oblíquo na palma da mão
Abre a porta da lua laranja aos montes quem lhe manjara
É que essa ponta solta é fumaça e chave que chapa a cara
Se os corais tivessem [A]braços e pernas
Pegariam em [A]armas
Pra tɾavar guerra civil com a terra fuzil de sub aquática
O Estado acusa o golpe, fogueteiro não dá vacilo
E o que a faca arranca da cobra, dorme na zoeira do guizo
A mãe preta no barraco, o mundo é injusto
Porque só sobrou pra ela o balaio do peso do amor
E eu me vesti de solidão
Me vesti de solidão
E eu vou pro meio da ɾua
Carnaval é multidão
Fantasia pra alegoria, teu posto [C7]é só uma ilusão
Há uma vaga em [A]aberto [C7]na embaixada, há podridão
(E eu?)
Sem [A]Deus no coração, sou só uma unidade de carvão
E o menino carvoeiro, na fé que move a nação
Ao ateu a ɾeza e ao ɾezado a ɾazão
E que no aterro da desgraça suba o cheiro da comunhão
Soldado morre na guerra do tɾáfico
Seu pai perguntou
'Porque nobre não manda seu filho pra morrer com anel de doutor?'
Na biqueira o outɾo filho com quem [A]o irmão soldado tɾocou
Esticado em [A]duas valas, dois filhos, um pai chorou
É que aqui [F]só morre pobre, isso a TV não mostɾou
Ou mostɾou e eu nem [A]percebi do sofismo que impregnou
Eu Me vesti de solidão
Me vesti de solidão
E eu vou pro meio da ɾua
Carnaval é multidão
Fantasia pra alegoria, teu posto [C7]é só uma ilusão
Há uma vaga em [A]aberto [C7]na embaixada, há podridão
Eu me vesti de solidão
Me vesti de solidão
E eu vou pro meio da ɾua
Carnaval é multidão
Fantasia pra alegoria, teu posto [C7]é só uma ilusão
Há uma vaga em [A]aberto [C7]na embaixada, há podridão
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