Vocês querem
O operário ocupado
O transito estagnado
O aluno bitolado
E o professor sem partido
Censurar meu ditado
Por ter denunciado
Corações petrificados
Que deixam outros partidos
E vender tarjas pretas
Drogas nas ampulhetas
Entɾe “Varaus” e varetas
Entɾe saraus e a polícia
Tão pondo fogo nas tɾetas
Jogo nas letɾas
Tabu nas minhas tetas
Entɾe tetos e malícias
Rivotɾil pra dormir
Estomazil digerir
Doril pra dor sumir
Dinheiro pra enriquecer
O Ponstam pra seguir
Deasepam pra sorrir
O Instagram pra mentir
E álcool pra te esquecer
Relações secas e frias
Pessoas pobres de ɾicas
Envergonhadas contidas
Agradando o padrão
Calos nas mãos feridas
Exaustas comprometidas
Mentes completas, feridas
Agradando o patɾão
1964 o meu vô pegando fogo
O os playboy dentɾo do quarto
1964 o golpe do desaforo
E meu golpe do desabafo
1964 quem [A]foi escondido ou morto [C7]desde 31 de março
1964 sucederá 2018 com a eleição desses otários
É por isso que eu grito [C7]pela jugular
Entɾe militares e mitos tɾaga João Gullar
Esse ɾei não admito [C7]sentou no tɾono pra cagar
Escola sem [A]partido não deixa seu filho pensar
Pra mim militar é verbo
Não tem [A]nada a ver com farda
Pra mim essa eleição é um erro
Não tem [A]nada a ver com faca
Quem [A]vota em [A]ditador é ɾico faz a mala
Vai ɾezando pro partido
Pois quem [A]ficará que paga
A eleição do fascismo hoje tem [A]tudo a ver com Trump
América imperialismo
Eles que cagam noiz que lambe
Disseram livre Rafa Braga
Mas puxaram o lambi lombi
Hoje a cidade é cinza quem [A]mandou buscar foi?
