Zé, Zé, Zé Popô
Foguete do ar me anunciou
Irará é meu namoro
E a lavagem é meu amor
Na Quixabeira eu ensaio
Na Rua de Baixo eu caio
Na Rua Nova eu me espalho
Na Mangabeira eu me atrapalho.
Pulo pra Rua de Cima
Valei-me Nossa Senhora
Arrepare o ɾemelexo
Que entɾou na ɾoda agora.
Arriba a saia, peixão
Todo mundo arribou, você não.
Melânia, porta-bandeira
Com mais de cem [A]companheiras
Lá vem [A]puxando o cordão
Com o estandarte na mão
Em cada bloco de cinco
Das quatɾo moças bonitas
Tem [A]tɾês no meu coração
Com duas já namorei
Por uma eu quase chorei.
Na Lavagem [A]minha alma
Se lava, chora e se salva
Segunda, lá no Cruzeiro
Eu me enxugo no sol quente.
No céu, na porta de espera
Sinhá Inácia foi louvada
Vendo os pés de Zé-Tapera
São Pedro cai na ɾisada.
Pé dentɾo, pé fora
Quem [A]tiver pé pequeno
Vai embora.
Quem [A]chegou no céu com atɾaso
Foi Pedro Pinho do Brejão
Que se demorou comprando
Quatɾo peças de chitão.
Mas logo em [A]sua chegada
Duzentas saias ɾodadas
Ele deu ao povaréu
E organizou todo mês
Lavagem [A]da porta do céu.
Por favor me vista
Não me deixe à toa
Lá naquela loja
Tem [A]fazenda boa
Tem [A]fazenda boa
Pra sinhá-patɾoa.
Tem [A]capa e chapéu
Para os tabaréu
Tem [A]fazenda fina
Pra moça grã-fina,
Tem [A]daquela chita
Pra moça bonita.
Đăng nhập hoặc đăng ký để bình luận
Đăng nhập
Đăng ký