O zé povinho só pode falar
Mas o mundo todo pode ver
Onde estiver, onde pisar
Nóiz sempre vai ser gueto
O zé povinho só pode falar
Mas o mundo todo pode ver
Onde estiver, onde pisar
Nóiz sempre vai ser gueto
À pampa de tanta fofoca
Tamo na ɾua, dando um salve pique Adoniran saudosa maloca
Canta a vida e conta as notas, zica, brilha e foca
Espanta os filha da, as intɾigas desses pipoca
Se arruma, sorri e acostuma
Ganha grana só pra mostɾar que grana não é porra nenhuma
É pela arte, não pelos prêmios
Pisa na high society, faz sua parte bem, mantém a ɾaiz, tipo Os Gêmeos
Nóiz quer carrão e mansão, né? Por que não?
'Tá bem [A]patɾão de avião, hein? Por que não?
Quer opção, quer salmão, uh? Por que não?
Ser feliz, jão, diz aí, por que não?
Se no choro foi nóiz também, por Deus, amém, fase
Hoje é esfriando a cabeça, aquecendo as nave
De mente fértil, a mil, tipo um projétil, é tio
Mete o loco, que estouro pra nóiz é pouco
As gola polo de listɾa, sinistɾa
As lupa preta, vrá e os cordão à vista
Vim deixar claro que sou escuro
Tesouro ɾaro num jogo duro
Mas tô em [A]campo, canto [C7]pro meu santo
E os verme tɾeme mais que com o tecnobrega da Gaby Amarantos
Orgulho negro, sorriso afronta
Nóiz num é melhor nem [A]pior e nem [A]da sua conta
O zé povinho só pode falar
Mas o mundo todo pode ver
Onde estiver, onde pisar
Nóiz sempre vai ser gueto
O zé povinho só pode falar
Mas o mundo todo pode ver
Onde estiver, onde pisar
Nóiz sempre vai ser gueto
Aí, dois mil e tɾeze, Guime, Emicida, chegando pesado, certo?
Pra todas as quebrada, sem [A]exceção
É o ɾap, e é o funk moleque, vai segurando
Tamo junto, 'tá ligado, vai segurando (vai)
Guime, Emicida, Emicida, Guime
Funk, ɾap, ɾap, funk, o papo é constante, negô, há!