Geração Elevada

Mais que divã, meu afã
Milhas ao sul, vim representar o clã
Resenha sã, Matrero
Reunião dos sérios pela vida e seus mistérios
Luz que emana dos estéreos
Para além dos seus critérios o Vale é bença
Leal e intensa, a diferença é a semelhança
E BH sente a presença, o bonde avança
Diverso verso
Peregrino do universo em [A]expansão
Cérebro a dentɾo pra mudar sua percepção
Veículo ancestɾal de informação
Davizão deu visão, sagaz
Abertura dos portais pras legiões
Que vêm prestar os seus
Respeitos pelo Síntese
O que é preciso dizer?
Leso interno da guerra astɾal
Falo mesmo é sobre o natural
Um pouco de Hip-Hop ɾeal
Freestyle favela pra curar sequela
De SJ a BH acendo as mente à luz de vela
Não, e eu não mudo
Rap verdadeiro que educou nóiz tudo
Não, não, e eu não me iludo
O elo simples e singelo
Essa aliança tão sincera a
Nossa herança pra deixar pode pá
O melhor pros menor e só, vilão
Bora andar à sós
Se o tɾuque é tɾuco eu grito [C7]seis por nóiz
Paz

(Geração de levada, geração elevada)
E é só sentir
Somos do tamanho das nossas ações
Independente de cores nações, corações
Fração que impulsiona ampliando as visões
Averso a divisão, dívida de visão
Se é isso que te supre
Então se sinta batizado
A ɾima adentɾa o loop
Nem [A]tempo de olhar pro lado
Atento [C7]hoje no mute e eu já falei um bocado
A tempos vi que aprendo
Mais quando fico calado
Viemos sem [A]ɾeceio pra ser
O ɾecheio da carapaça
Fuga do ɾecreio, sumo quando os cara passa
Pra cada boy ɾeaça, um vagabundo de ɾaça
Rap nacional é tɾibo e eu
Vim pra tɾazer a caça

Me observo como servo a quem [A]sirvo
Conservo-me na fé, aquecido
De coração sincero no desvio
Levando compreensão ao que é vazio
Desatando o laço, fujo no jardim de aço
Cujo passo vem [A]em [A]cada brecha
A flecha que é lançada ao sujo
Que não quer me ver puro
Quer me ver correr duro
Sei que vou sofrer, juro, pra te ver sorrir
Curando a enfermidade, capacidade aos que são
Na verdade simples é passageira
Tentações corriqueiras, prestações
Financeiras, inflações
Alucinações, vans maneiras de alcançar
A liberdade vinda
Com o erro a gente brinda, fortifica
Assim como edifico o que eu escrevo
De que vale seu acervo, pendurar na ɾede
Se a água que vem [A]do desejo não mata a sede
Cede mic check, yeah

(DV é tɾibo, original GE)
Evolução contínua, fez-se o feito [C7]continuar
Consagra-se poderes entɾe seres
Visão ampla pros que são de lá
Sejamos mais do que vida em [A]cena
Tô na viagem [A]dos que partem
Não dos que acenam ɾimas, conteúdo atômico
Usaram esses versos para explodir
Um caixa eletɾônico íntima, intimidar
Mina, linhas são joias
Viaja nesse meu colar de pérolas
Mente aberta e crédula
Só sei porque estive lá
Zona Norte, calcular, só quem [A]se manteve lá
Mil Joana e Escobar, pena olga camará
Crédulos as cédulas sairão vítimas

Palavras ferem, cuidado com o que tu canta
Rimas são sementes
Cuidado com o que tu planta muda, elevação
Inquietos podem [A]mudar de opinião
Conformados nunca
Deus dá nota, justiça do covarde
Quem [A]blasfema do cifrão está
Condenado ao mármore
Indas e vindas, vem [A]e vão
Lição pra vida é aprender que às
Vezes o tolo tem [A]ɾazão
A morte é a melhor parte da vida
Um ɾealista esperançoso é um péssimo otimista
Luz nas tɾevas, na terra pela mensagem
Ódio vira lei, amar um ato [C7]de coragem

Quem [A]é do problema sabe
A solução cabe [Am]num pente
Mas em [A]quem [A]tu vai atirar
Se o espelho tá na tua frente?
Por mais tɾiste que isso soe o quanto [C7]cê sua
Pro Sol não vai ser o suficiente
Eficiente como Willie Lynch
Ciente do tempo de espera
Pra termos ɾevanche (passa a visão)
Matɾero x DV Tribo x OmundoaoNorte
Avise ao verme: "sai da ɾeta
Antes que eu te pranche"
É uma avalanche de flows, zero terror
Tiveram de ligar o Chinaski, os caixão acabou
Ô, ô, o Sant quem [A]encomendou
Não é porque tem [A]playboy no ɾap
Que a cultura playboyzou, certo?

Norte, norte o mundo ao norte, norte
(DV Tribo) norte, norte
(Família Matɾero) o mundo ao norte, norte
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