Frequência

Por que a gente não sai dessa festa chata?
Vou te levar pro meu quarto só pra ter o seu corpo só pra mim
Vamos nos trancar lá em cima
Vou instigar sua adrenalina, essa noite não tem fim
Olhando esse suor do seu corpo só você tem o direito [C7]de tocar em [A]mim
Eu vou fazer como se o fim chegasse hoje, talvez o fim chegue

Hoje eu vou te devorar, ah ah
Hoje eu vou te devorar, ah ah
Hoje eu vou te devorar
Ah, yeah, ah, yeah
Hoje eu vou te devorar
Ah, yeah, ah, yeah

Ela vem [A]como Constantine, varrendo o inferno do meu imundo jardim
Ó céus, o que fiz de bom pra ɾeceber um anjo serafim?
Nem [A]lembro das boas ações, sou um Cérbero, sou um ser ɾuim
Que foi chutado do bem-dito [C7]paraíso, isso que eu lembro de mim
Lembro bem, do bem [A]dito [C7]dos seus olhos
Que brilhavam como chuvas de diamante que tem [A]lá em [A]Saturno
Lembro bem [A]de como tu me encarava
Quando eu falava das atɾocidades que fiz nesse mundo
Cruel e confuso, frio e sujo
Tu é tipo Eleanor Roosevelt e eu sou pior que o Jerry Brudos
Cruel e confuso, perfeitamente um ser imundo
Procurado pela Trindade infernal de um vazio submundo
Submundo

Vai valer a pena
Todas nossas perdas
Coisas tão pequenas
Não posso parar
Desculpa se eu não sou quem [A]era
Porque talvez eu nem [A]fosse ɾeal, quem [A]era?
O caos que sempre vem [A]após a primavera
Uma tɾansa que acompanha uma outɾa briga séria
Além da matéria
E imateriais que se amam em [A]guerra
Se caçam na selva, encontɾam na terra
E agora perdemos frequência
A merda da minha paciência
Te leva pra longe de mim
A vida acontecendo enfim
Te leva pra longe de mim
A vida acontecendo enfim

Hoje eu vou te devorar, ah ah
Hoje eu vou te devorar, ah ah
Hoje eu vou te devorar
Ah, yeah, ah, yeah
Hoje eu vou te devorar
Ah, yeah, ah, yeah
Hoje eu vou te devorar
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