Mó silencio nessa casa
Foi-se o tempo da bobeira e da risada
Filhos crescem e não pensam mais em nada
Pais se perdem e dispensam a palavra
Não se toca a vida deitado
Tenta manter focado
Mas cê ta sufocado
Por mais de um milhão de anos manchados
Muito [C7]pouco papo, muito [C7]pouco papo
Sua geração me da pretensão
Sua condição é sem [A]colisão
Vem [A]menos vida, mais possessão
Minha geração é libertação
Minha geração é libertação
De tantos dogmas do passado
Quanto [C7]não é teu legado
Quanto [C7]tu é mimado
Sem [A]ver os vícios já tão enraizados
Num aglomerado, mas tá tudo errado
Não se sobe [Am]uma montanha
Se a bagagem [A]te acompanha
Cada escolha é uma barganha
Fica ou vai no canto [C7]de Ossanha
Vai, vai, vai...
Sobe [Am]com a Mahalo
Porque é familiar, é familiar, é familiar
Sobe [Am]com a Mahalo
Porque é familiar, é familiar, é familiar
Sobe [Am]com a Mahalo
Porque, porque
Vai, vai, vai, não vou
Vai, vai vai, eu vou
Moro numa grande vizinhança
Grigolettos que ɾesidem [A]cagam em [A]abundância
E o que meu pai paga de conta não é brincadeira
Três gerações, então são todos crianças
Trai-ço-eiras, só tɾaz poeira
Cai da beira, do colo do pai, ligeira
Pensando em [A]quem [A]cê quer mais que se foda
Defensivo vence, se der bem, se der toda
Família, filha, fica na tua
Minha vida é minha, tɾilha a sua
Taca o fogo azul nos nobre, Azula
Ta com jogo dando bote, assuma
Seus erros enfermos, tendemos
De tempos em [A]tempos a nos descuidar
Família abusiva vira morta viva
Sua presença é indigna de se notar
De se notar, pra mim tanto [C7]faz, tanto [C7]fez
Se vocês vão querer se matar, sem [A]exagerar
Família pra mim é Mahalo, pros cara pode perguntar
Pode perguntar, Mahalo, Mahalo, Mahalo, Mahalo até enjoar
Até enjoar, Mahalo, Mahalo até enjoar
Sobe [Am]com a Mahalo
Porque é familiar, é familiar, é familiar
Sobe [Am]com a Mahalo
Porque é familiar, é familiar, é familiar
Sobe [Am]com a Mahalo
Porque, porque
Vai, vai, vai, não vou
Vai, vai vai, eu vou
