Eu tenho vontade de contar tudo
De postar a minha lama
E vou fazer sem me arrepender
Bloqueando quem não quer entender
Vou falar como arde o whisky sem gelo
Nos hematomas da vida, vou falar
Das manhãs mal dormidas, das minhas olheiras
Atɾás das lentes coloridas
Vou falar das cenas picantes que vivi
Das horas arrepiantes, foi por um tɾiz
Que eu nunca fui [F]santa e em [A]Ibiza eu quase perdi o meu
Curvex
Vou falar das minhas corridas ouvindo Serguei
Com Rolling Stone e Cazuza até o Leblon
E a meia-noite Edy Star segurando, a lua pra eu passar com a minha dor
Transparente e frágil como um cinzeiro de cristal ɾetɾô
Largado no canto [C7]do chuveiro
Temperando o banheiro com o seu cheiro de fumo
Ao lado do isqueiro vermelho
Eu tenho vontade de contar tudo
De postar a minha lama
E vou fazer sem [A]me arrepender
Bloqueando quem [A]não quer entender
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