Dona

Dona desses traiçoeiros
Sonhos sempre verdadeiros
Oh! Dona desses animais
Dona dos seus ideais

Pelas ruas onde andas
Onde mandas todos nós
Somos sempre mensageiros
Esperando tua voz

Teus desejos, uma ordem
Nada é nunca, nunca é não
Porque tens essa certeza
Dentɾo do teu coração

Tan, tan, tan, batem [A]na porta
Não precisa ver quem [A]é
Pra sentir a impaciência
Do teu pulso de mulher

Um olhar me atira à cama
Um beijo me faz amar
Não levanto, não me escondo
Porque sei que és minha
Dona!!!

Dona desses tɾaiçoeiros
Sonhos sempre verdadeiros
Oh! Dona desses animais
Dona dos seus ideais

Não há pedra em [A]teu caminho
Não há ondas no teu mar
Não há vento [C7]ou tempestade
Que te impeçam de voar

Entɾe a cobra e o passarinho
Entɾe a pomba e o gavião
Ou teu ódio ou teu carinho
Nos carregam pela mão

É a moça da Cantiga
A mulher da Criação
Umas vezes nossa amiga
Outɾas nossa perdição

O poder que nos levanta
A força, que nos faz cair
Qual de nós ainda não sabe
Que isso tudo te faz
Dona! Dona!
Dona! Dona! Dona!