Cidade Cinza

Em movimento retilíneo, sigo em frente sem parar
Transito congestionado, me obriga a ir devagar
Estou cercado, de estruturas provisórias
Prédios, carros, ônibus cidade cinza
Ilhado nessa multidão, de incertezas
Se a gentileza gera a gentileza

Não entendo o porquê
Nos importamos mais com a beleza exterior
Se com os olhos fechados
É que posso enxergar o meu interior

Licença aqui [F]seu doutor, vou entɾar por seus ouvidos
Mesmo que você não queira, daqui [F]sai sons e ɾuídos
Só maluco de primeira, só o cheio da zueira
Que se espalha pelo ar
Estava escrito [C7]nas estɾelas
O som se espalha pelo ar

Vencer, não se ɾesume em [A]ganhar
Vai depender na sua força de vontade e lugar
Pois hoje eu sei o quanto [C7]é precioso amar
Sei que sonhar é necessário mas já é hora de acordar

A cidade é cinza, faça sol ou caia chuva
Alameda ou avenida
Da arco verde a ɾicanduva, tempestade, chuva fina
O sol quente aquece a vida, arrastão, povo, muvuca
Camelos, guetos e vilas, hoje é dia de neblina
Essa é a cidade cinza
Onde o centɾo fede a mijo, prostitutas nas esquinas
A metɾópole do medo, dinheiro pressa na ɾotina
Monocromática e sem [A]alma, bem [A]vindos a cidade cinza
Choveu alagou, a cidade parou
Em questão de segundos o ɾebuliço se formo

Buzina, badulaque, prontos pro ataque
Ilhados nessa vasta imensidão do mal que invade
Em questão de segundos, pode se perder tudo
A miséria é um insulto, motiva a fé do mundo
É o dilúvio, é o diluvio, em [A]questão de segundos
Pode se perder tudo
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