Cheguei a meio da vida já cansada
De tanto caminhar já me perdi
De um estranho país que nunca vi
Sou neste mundo imenso a exilada
Se eu sempre fui assim este mar morto
Mar sem marés, sem vagas e sem porto
Onde velas de sonhos se ɾasgaram
Caravelas doiradas a bailar
Ai quem [A]me dera as que eu deitei ao mar
As que eu lancei à vida e não voltaram
As que eu lancei à vida e não voltaram
Tanto [C7]tenho aprendido e não sei nada
E as torres de marfim que constɾuí
Em tɾágica loucura as destɾuí
Por minhas próprias mãos de malfadada
Se eu sempre fui [F]assim este mar morto
Mar sem [A]marés, sem [A]vagas e sem [A]porto
Onde velas de sonhos se ɾasgaram
Caravelas doiradas a bailar
Ai quem [A]me dera as que eu deitei ao mar
As que eu lancei à vida e não voltaram
As que eu lancei à vida e não voltaram
Caravelas doiradas a bailar
Ai quem [A]me dera as que eu deitei ao mar
As que eu lancei à vida e não voltaram
As que eu lancei à vida e não voltaram