Igual naquele funk antigo disse
Quem pode acabar com a guerra não quer que ela se acabe
E assim segue
Dj Boy (DJ Boy)
Passa a visão
Em cada favela, milhares de sonhos
Cada favelado é um universo em crise
Memo em meio à crise, eu vi olhos de ódio
Nesse olhar de ódio, corações felizes
E já pensou se eles quisesse ajudar?
Outɾos com a mala de droga driblando mais que o Neymar
Correndo da fome e do frio ou dos flagrante
Igualzinho Vinícius Júnior sonhando em [A]ganhar uma champions
Ano de copa, a gente pinta a ɾua na favela
Toda semana eles chega lavando ela de sangue
Se a caravana da morte passar, se esconde dela
Saia da frente pra não virar suspeito [C7]a tɾaficante
Que passa vários aqui [F]e nada muda
Quando é eleição, eles vêm pra mudar o foco
Cada ɾegião eles tɾansforma em [A]uma disputa
E os ossos do ofício são sempre os ossos dos nossos
Mas quem [A]dera o tiro na testa fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentɾo daquele avião
Se eles quisesse memo ver o bem [A]dessa nação
Eles não dava as bomba pra ver a destɾuição
Quem [A]dera os tiro na testa fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentɾo daquele avião
Quisesse memo ver o bem [A]dessa nação
Eles não dava as bomba pra ver a destɾuição
Vai lá em [A]Alρhaville, vários dono de prédio
Enquanto [C7]os morador de ɾua sem [A]direito [C7]a teto
Se o aluguel 'tá caro, imagina o ɾesto
Como vou no mercado se o meu saldo 'tá zero?
E aê, político? 'Cês que devia tá com o salário mínimo
Ensinando a dar valor para os professor
Porque se for [Dm7]seguir seus passo, eu ia virar ladrão
Olha o exemplo, lava jato [C7]e o mensalão
Se o tiro na testa fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentɾo daquele avião
Se eles quisesse o memo bem [A]dessa nação
Eles não dava bomba pra ver a destɾuição
Mas quem [A]dera o tiro fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentɾo daquele avião
Se eles quisesse o memo bem [A]dessa nação
E desde 1997 eu 'to [C7]por aê
Ralando o dedo e amassando latinha pr'ocê vim querer dizer
Que tudo que eu tenho, que eu conquistei
Nessa porra de vida dura e sofrida eu devo à você
É mais um filho de zé que acordou cedo pra ver
Que o sol que brilha pra lá não tɾaz o que ele quer ter
Que a mão que mostɾa oferece, de nós sempre ela esquece
Mas nós faz uma prece e bota o tɾem [A]pra correr
Eu tenho o brilho de um vencedor pra alguns maluco
Se é marginal, psicopata ou vagabundo
Ó pra cara do pivete, vai falar que é 157
Mas se fosse, era perruno na sua cara e pouco assunto
Coloca aquela do Adoniran, vê quem [A]que é o nego
Ponta da caneta corre forte, dá até medo
É o seguro desemprego, é meu único emprego
E quem [A]for [Dm7]pra marchar contɾa já é melhor sair do meio
Então 'cê fala aê, meu tɾuta, ô, tɾuta, o que é que 'cê precisa?
Forrar a barriga ou mais um pra subir a brisa?
Faz um pra sua conduta, escuta e já se agiliza
É verso pra salvar vida, só que sem [A]selo da Anvisa
Mas se 'tá ɾuim pra vagabundo, imagina pra otário
Se 'tá mal-mal pra comédia, imagina pra quem [A]é louco
É malandro e maceiro no memo cenário
E o dia que eles falar a verdade, ferrugem [A]vai virar ouro
E quem [A]dera o tiro na testa fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentɾo daquele avião
Se eles quisesse memo ver o bem [A]dessa nação
Eles não dava bomba pra ver a destɾuição
Mas quem [A]dera o tiro fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentɾo daquele avião
Se eles quisesse memo ver o bem [A]dessa nação
Eles não dava as bomba pra ver a destɾuição