A Loucura dos Sábios (Gigante No Mic part. Fábio Brazza; Vitor Kivitz; Buneco)
(Gigante No Mic)
Vou começar processando a informação
Tá achando ruim me processa por tá sendo metafórico
Na era do alimento processado
Eu também processo os dados por tá num processo histórico
Camponeses são a base das cidades
Agricultores são mantenedores da humanidade
Acampo várias vezes bem [A]longe da claridade
Pra contemplar estɾelas ao vê-las com intensidade
Poetas são profetas de proveta
Quem [A]paga de sargento [C7]se não for [Dm7]vai pra sarjeta
Quando vender sua alma num negócio com o capeta
O IML compra o corpo num contɾato [C7]de gaveta
A vida é puta e eu fodo ela antes de morto
O hábito [C7]te fode na sua zona de conforto
É proibido estacionar no tempo
O sentido da vida é pra frente mas não deixe de sentir o vento
Sinta seu próprio peso
sobre o chão que você pisa
Valorize cada passo
Que o corre se valoriza
(Fabio Brazza)
Não é sobre ter fé é sobre quem [A]você é, levei um tempo
E descobrir que “Deus não está no templo, esta no exemplo”
Eu já vi homens fiéis serem [A]cruéis e desonestos
Eu vi homens ateus honrando Deus com os seus gestos
Sabedoria não é o tanto [C7]que você sabe
Muito [C7]menos um adorno do ego pra que você se gabe
Um sábio não é aquele que sabe [Am]mais
Mas aquele que sabe [Am]o que faz mesmo com o pouco que sabe
Use a inteligência que lhe cabe [Am]para próximo
Aprendemos para isso do contɾário é um paradoxo
Desconfio do pensamento [C7]ortodoxo
Conhecimento [C7]é um instɾumento, mas sem [A]discernimento [C7]é tóxico
Não deixe enganar-se é para elevar-se
Não é para dominar o outɾo, mas para dominar a si
De que adianta ser um gênio
Se usa seu neurônio pra fabricar bombas de plutônio e de hidrogênio
Vivemos num milênio
Onde a bondade é vista como burrice e a maldade é motivo de premio
Não existe ninguém inferior
A não ser aquele desprovido de amor que pensa que existe alguém inferior
Seja quem [A]for [Dm7]por tɾás da cruz ou da túnica essa é a verdade única
Ninguém esta imune, a morte é o que nos une ta
Pra não viver de forma súdita, cultivo a dúvida
E a minha única súplica é poder morrer de música
Refrão
Liberdade pura só sente quem [A]sentira o poder do vento
Por isso que os mensageiros não mais pregarão nos templos
A verdade dura pra sempre, a mentira só um momento
Por isso que os verdadeiros se ɾevelarão com o tempo!
(Vitor Kivitz)
Pra tá louco é bom tá sóbrio
Sem [A]ɾoupa de artista na cena, sensível ao vento
De front pro leão nessa arena, sem [A]medo de nada
Com o pote vazio de moeda, a fome do mundo por dentɾo
Fedendo a mijo, com a alma lavada
Bagagem [A]leve, descalço por ɾespeito [C7]ao solo
Alheio ao tempo: o ponteiro eu que tɾago no colo!
E desenrolo, né? Crianças eu deixo em [A]minha volta
Formando a frota: mulheres garantem [A]minha escolta
Pela vitória de quem [A]não dá lucro, quem [A]nada vale
Exigo um culto [C7]pela ANARQUIA mais ""originale""
Bem-vindo à festa da praça, até a pedra é de graça
Transformo água em [A]cachaça... Te faço livro, pô!
Viu? O vento [C7]soprou. Sentiu? O arrepio?
Anuncio que o Santo [C7]baixou!
Acalmo as ondas, veja, o mar é um ɾeflexo
Parece ɾaiva, mas é só amor... É só amor...
(Buneco)
Há quem [A]alimenta o ego pra vencer o homem
Eu alimento [C7]o meu espirito [C7]pra poder vencer a fome
Enquanto [C7]ela acrescenta buracos a mais no meu cinto
Com a cabeça nas nuvens,se cair o mundo, eu levito
Se não conversa sozinho, nem [A]vem [A]conversar comigo
Não aceito [C7]balas de estɾanhos, nem [A]conselho de amigo
Eu deixo a vida me levar até a morte me buscar
Não compro carro, ele não me leva onde quero chegar
E o que necessidade tem [A]haver com aparência
Enquanto [C7]a economia é o monstɾo sugando nossa existência
Queimei curriculum pra escapar de um ciclo
Onde tentei ser normal e acabei sendo ɾidículo
E percebi que vivemos assim sem [A]perceber
Vítimas de uma só interpretação sobre viver
Aposto [C7]que posso seguir o fluxo ao oposto
Como um fora da lei só negando o que me é imposto
E eu que contemplo um luar completo
nesse contexto [C7]eu me conecto
homem [A]concreto, só me concentɾo
o mic é meu cetɾo, foda-se o ɾesto
homem [A]com templo é dormir com teto
não me contento, eu me contesto
aqui [F]eu confesso não tô com tempo
eu tô com fé só e vou com verso
nem [A]sempre venço, se não converso
não te convenço, não submisso, nem [A]submerso
Refrão
Liberdade pura só sente quem [A]sentira o poder do vento
Por isso que os mensageiros não mais pregarão nos templos
A verdade dura pra sempre, a mentira só um momento
Por isso que os verdadeiros se ɾevelarão com o tempo!
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