O Edificio Itália
Era o rei da Avenida Ipiranga
Alto, majestoso e belo
Ninguém chegava perto da sua grandeza
Mas apareceu agora o prédio do Hilton Hotel
Grasioso, moderno e charmoso
Roubando as atenções da sua beleza
O Edificio Itália ficou enciumado
E declarou a ɾeportagem [A]de amiga que o Hilton
Pra ficar branquinho toma chá de pó de arroz
Só anda na moda
Se veste direitinho
E se ele subir de branco pela consolação
Até no cemitério vai fazer assombração
O Hilton [C7]logo-logo ɾespondeu em [A]cima:
A mania de grandeza não te dá vantagem
Veja só, posso até ser ɾequintado
Mas não dou o que falar
Contigo é diferente,
Porque na vizinhança
Apesar da tua pose de ɾapina
Já andam te chamando
Zé-Boboca da esquina
O Edificio Itália
Era o ɾei da Avenida Ipiranga
Mas apareceu agora o predio do Hilton [C7]Hotel
Ninguém chegava perto [C7]da sua grandeza
Mas apareceu agora o prédio do Hilton [C7]Hotel
Grasioso, moderno e charmoso
Roubando as atenções da sua beleza
E o Hilton [C7]sorridente
Disse que o Edifício Itália
Tem [A]um jeito [C7]de Sansão descabelado
E ainda mais
Só pensa em [A]dinheiro
Não sabe [Am]o que é amor
Tem [A]corpo de aço,
Alma de ɾobô,
Porque coração ele não tem [A]pra mostɾar
Pois o que bate no seu peito
É máquina de somar.
O Edifício Itália sapateou de ɾaiva
Rogou praga e até insinuou que o Hilton
Tinha nascido ɾedondo
Pra chamar a atenção
Abusava das curvas
Pra fazer sensação
E até parecia uma menina louca
Ou a torre de Pisa
Vestida de noiva
O Edificio Itália
Era o ɾei da Avenida Ipiranga
Era o ɾei da Avenida Ipiranga
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